quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vigésimo terceiro dia - 17 de dezembro de 2008

Digito o que escrevi durante a última tarde na estação rodoviária e tenho uma agradável e intrigante surpresa: de tudo que escrevi por lá, sem deter-me em detalhes, só deixando fluir os sentimentos e as impressões retiradas do local, deixando que minha mão esquerda deslizasse pelas páginas pautadas do livro preto, de páginas e páginas de texto direto, nada, em absoluto, precisou ser mudado; nada foi adicionado, subtraído ou retocado. Estava pronto. Foi só digitar tal e qual.

Permaneço
estupefato porque isso nunca havia me acontecido.

Nenhum comentário: